Expomos as visões do campesinato e do agronegócio e a racionalidade, isto é, a razão de ser o dendê a cultura a ser implantada no município de Baião-PA. Analisa-se como o discurso de desenvolvimento reflete a visão do campesinato e como é subvertido o olhar por efeito do que lhe é ofertado. Expõem-se também como se processa o pensamento que favorece o agronegócio no sentido de implantar a dendeicultura nas chamadas áreas antropizadas da Amazônia. O texto está organizado em duas sessões, na primeira expõe-se a racionalidade que favorecem a dendeicultura e na outra as visões do campesinato da „oportunidade‟ que lhes propõe. Portanto, pretende-se analisar a razão de ser o dendê a cultura que se oferta como desenvolvimento ao campesinato, especificando-se em identificar qual seja a visão do camponês frente a expansão da dendeicultura, verificar como é apresentado a dendeicultura ao campesinato.

 

DA SILVA RIBEIRO, Mílvio; NAHUM, João Santos. UMA RAZÃO, DUAS VISÕES: DENDEICULTURA E CAMPESINATO NO MUNICÍPIO DE BAIÃO (PA). Boletim Amazônico de Geografia, v. 1, n. 02, 2015. Disponível em:< https://www.researchgate.net/publication/273509966_Uma_Razao_Duas_Visoes_Dendeicultura_e_Campesinato_no_Municipio_de_Baiao_PA>