top of page
DENDEICULTURA DE ENERGIA E AGRICULTURA FAMILIAR NA AMAZÔNIA PARAENSE: A MICRORREGIÃO DE TOMÉ-AÇU

Resumo

Partimos do pressuposto de que a chegada da dendeicultura de energia na microrregião de Tomé-Açu, no nordeste paraense, é um evento, pois reorganiza a paisagem, a configuração territorial, a dinâmica social, enfim, o espaço geográfico ou território usado (Nahum; Malcher, 2012). Desde então, arriscamo-nos a dizer que temos demarcado um período geográfico do dendê, tornado possível por determinados estágios das pesquisas tecnológicas acerca das condições edafoclimáticas necessárias e propícias ao cultivo em grande escala da palma do dendê; por um conjunto de ações governamentais que promoveram a dendeicultura a política de Estado, tais como o Plano Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) e o Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma no Brasil, que propõem saídas à crise da matriz energética alicerçada no combustível fóssil e responder positivamente à histórica dívida social do Estado para com o campesinato tradicional, visto que esse plano promoveria a inclusão social dos agricultores familiares por meio do programa dendê sustentável; por fim, tornado possível pela voracidade do mercado de commodities de óleo de palma, que encontrou seus limites físicos e territoriais no continente asiático, isto é, não tem mais terra para plantar dendê, por isso expande-se para África e América Latina.

 

 NAHUM, João Santos. DENDEICULTURA DE ENERGIA E AGRICULTURA FAMILIAR NA AMAZÔNIA PARAENSE: A MICRORREGIÃO DE TOMÉ-AÇU1. Disponível em: < http://revistaterceiramargem.com/index.php/terceiramargem/article/viewFile/49/52>.

bottom of page